sábado, 17 de julho de 2010

Nós.


Por favor não tente entender nada do que eu disser. Já te adianto que nada fará sentido enquanto não for sentido de verdade. ;D

As palavras nem sempre foram brisa.Ela queria ouvir o silêncio dos pensamentos de alguém. Desejava conhecer todo o mistério que o protegesse dos ventos frios e, atenta a todos os sussurros, queria escutar o que só o coração poderia sentir e amava o que não se via. Assim. Ela aceitava os seus anseios de garoto, carregava os sonhos dele junto aos dela.Ela era alguém à espera de um amor para a vida inteira.
Esperava, muitas vezes na janela, por alguém que ficasse. Alguém que simplesmente ficasse. Seria assim tão difícil ficar? Ficar, não ir embora. Era simples.Será mesmo tão simples?Ao que parece, ficar não é mesmo coisa tão simples. Ficar é mais difícil do que pode parecer.Sei que o Sol se pôs e a noite escondeu tudo o que ela sentia.

Ela escrevia poesias inocentes endereçadas a esse alguém que ainda não tinha nome. Um alguém que ela ainda não sabia se existia, se falava português, se morava na mesma cidade ou país. Não importava o lugar do mapa. Ela acreditava que o amor transcendia os limites, e atravessaria mares, oceanos, desertos, chuvas, e ventanias por ele.

Alguns dizem que a gente tem o que precisa.Nem sempre o que a gente quer.Sabe eu não preciso de muito, eu nem quero muito.O que quero mesmo é mais.Mais paz.Mais verdade. Mais alegria. Mais sorrisos sinceros.Mais poesia.Mais saúde.Mais harmonia. Mais noites bem dormidas.Mais noites em claro.Mais eu. Mais alguém.
Mais sorrisos,beijos, caretas e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam.Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero viagens inesquecíveis, e tantas outras coisas que não caberiam nesse curto espaço.

Hum...ainda sobre nós, uma vez que desatados pode ser que não haverá tempo muito menos espaço para serem refeitos.

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